quarta-feira, 9 de junho de 2010

Comentário textos postados (profª Regimar)

Realmente não dá para ignorar a internet como parte no processo de ensino aprendizagem. Desconsiderar essa ferramenta como "parceira" nesse processo é estacionar no tempo e não proporcionar aos seus alunos, e também ao professor, a chance de conhecer novas formas de ensinar e ao mesmo tempo de aprender. Mas apesar dessa consciência, acredito que da maioria dos professores, ainda há uma grande resistência em não utilizar essa ferramenta. Alguns, talvez, por falta de cohecimento (uns não tem vontade de aprender), outros por falta de incentivo (que não sei explicar qual) e muitos outros por preguiça (que é o mais grave).
Detalhe: em qual grupo estou?
Pertencendo a um grupo desses ou não, como percebemos nos textos postados, para o bem dos alunos, dos professores, da educação... a internet está à inteira disposição.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Atividade de Língua Portuguesa


Produza um texto a partir da imagem.

Artigo de Opinião em defesa da vida

Escola: E. E. DONA INDÁ

Cidade: ALPINÓPOLIS/ MG

Professora: Rosa Maria Mendes de Lima

Aluna: Carolina Aparecida da Silva Alves


Em defesa da vida


Minha cidade, Alpinópolis, conhecida com “Cidade das Pedras”, situa-se no sudoeste mineiro, uma região com riqueza biológica incalculável. A economia é movimentada pelo setor agropecuário e extrativista. Mas a extração de quartzito, no Parque Nacional da Serra Canastra, vem causando graves problemas ambientais, gerando polêmica entre os moradores. Há aqueles que são a favor da extração de quartzito, enquanto outros lutam pela preservação do lugar. Os nossos empresários começaram a extração de quartzito na Serra da Canastra em 1960, antes mesmo da criação do Parque. A extração era desordenada e sem fiscalização, o que gerou uma grande destruição. Atualmente, nove mineradoras do município são legalizadas para mineração dentro do Parque, com várias restrições para minimizar os impactos ambientais. Porém, há várias outras empresas clandestinas trabalhando de forma ilegal. Em 2006, todas as pedreiras foram fechadas e muitos empresários e extratores da cidade, como protesto, fecharam a rodovia MG-50. O caso foi parar na Justiça e muitas pedreiras foram reabertas, enquanto outras continuam fechadas. Segundo os empresários alpinopolenses, somos grandes exportadores mineiros de quartzito, exportamos de forma direta para outros países por meio de vários licenciamentos. Além disso, todo o beneficiamento da pedra ocorre dentro do município, gerando cerca de três mil empregos direta ou indiretamente; por isso, seria um erro fechar as pedreiras. Porém, sabemos que o “grosso” mesmo do lucro maior fica nas mãos deles, os donos das pedreiras. Apesar de a extração das pedras trazer benefícios, sou a favor do fechamento de todas as pedreiras, principalmente, as do Parque. Sou filha de um extrator de pedras e sei como é difícil viver na dúvida, com a possibilidade de a qualquer momento meu pai ficar desempregado. Sei que algumas pessoas podem pensar que estou sendo incoerente, já que convivo diariamente com a insegurança. Mas o problema do desemprego torna-se pequeno comparado à importância da preservação do meio ambiente e da saúde dos extratores. Infelizmente, nossos trabalhadores estão expostos a vários tipos de acidentes. Este ano, em junho, morreu um extrator da nossa cidade devido a uma explosão em uma pedreira da região. Além do mais, a inalação de pó de sílica pode provocar a silicose, doença que provoca lesões nos pulmões e é incurável. O mesmo resíduo que assoreia os rios entope os pulmões dos trabalhadores. O dr. Vicente de Paula, médico do INSS da região, já detectou vários casos de silicose na nossa cidade, inclusive em jovens .Conheço um rapaz que começou a trabalhar nas pedreiras ainda adolescente, aos 14 anos, em companhia do pai. Hoje, aos 22, já está aposentado, e, aposentados estão seus sonhos. O caso dele é gravíssimo, está respirando com a ajuda de uma máscara de oxigênio. É muito triste ver isso; portanto, o meu ponto de vista não pode ser diferente, como posso pensar na segurança da minha família, enquanto jovens como eu têm seus sonhos e suas vidas interrompidas? Enfim, reafirmo que as pedreiras devem ser fechadas e as autoridades devem fazer uma reestruturação financeira na cidade, diversificar a economia, criar novos empregos e profissionalizar a mão-de-obra desses trabalhadores. Só assim acredito que se solucionará o problema do desemprego. Devemos lembrar que o quartzito é um recurso não-renovável, uma vez extraído, não pode ser reconstruído pelo homem. Portanto, devemos nos unir a favor da preservação de um bem essencial para toda a humanidade. Preservar a biodiversidade da Serra da Canastra e de toda e qualquer serra é garantir vida em equilíbrio para nós e para as próximas gerações.

quarta-feira, 28 de abril de 2010